Alguns momentos são decisivos na vida de um ser humano, mas talvez o primeiro e mais importante desses momentos seja a escolha da profissão concomitantemente com a entrada na universidade. Por se tratar de um momento decisivo, esse processo pode se configurar como estressor e, com isso, prejudicar a capacidade de adaptação e qualidade de vida dos vestibulandos.
Muitos pensam que estresse é moda, frescura ou mesmo bobagem. Entretanto, vivemos em um mundo que cada vez nos requer mais e mais energia. A palavra “stress” foi usada em analogia aos materiais usados em construções de pontes, isto é, assim como nas pontes, também o ser humano dispõe de uma capacidade específica para suportar determinadas cargas emocionais. Tudo o que quebra o equilíbrio interno de um ser humano pode ser entendido como um evento estressor. Quando estimulado em um pequeno nível, o estresse pode ser benéfico, produzindo um adequado nível de liberação de adrenalina. Entretanto, quando o estresse torna-se negativo (distress), desenvolve-se em três estágios particulares: fase de alarme (confronto), resistência (necessidade de recuperação) e exaustão (aparecimento de doenças), fazendo-se necessária atenção psicológica. O estresse desencadeia algumas patologias relativas aos aspectos físicos e psicológicos que se manifestam de modo quase que inseparável durante as respostas de estresse, sendo elas: hipertensão arterial, gastrites ou úlceras gastroduodenais, obesidade, câncer, psoríase, tensão pré-menstrual, etc. No nível emocional, o stress pode produzir: apatia, depressão, ansiedade, desânimo, raiva e até desencadear surtos psicóticos ou crises neuróticas (1).
Nos casos dos pré-vestibulandos, estes estão constantemente submetidos ao estresse de provas, testes e avaliações para o ingresso na universidade, além das cobranças pessoais, familiares e sociais para um excelente desempenho nos estudos, pressões estas que podem gerar um estado de ansiedade prejudicial ao desempenho acadêmico.
Os sentimentos de solidão, desrealização e insegurança (característicos da adolescência e que acompanham os vestibulandos durante quase todo o período pré-vestibular) podem resultar em pânico, distress e sentimentos de incompetência.
Independente das mudanças físicas necessárias para o ingresso nas universidades (como, por exemplo, sair de casa), a mudança do grupo de amigos, de ambiente e de rotinas também submete o vestibulando a uma situação ainda não real, mas imaginária (estímulo interno) desencadeadora de estresse (2).
Na tentativa de evitar que o estresse se instale, afetando os estudos e a vida pessoal do aluno, faz-se clara a necessidade de apoio e acompanhamento psicológicos durante esta fase de vida dos alunos a fim de que o sofrimento, que desencadeia os mais variados sintomas nas vidas dos jovens, seja melhor elaborado não só no presente como também em situações futuras.
Este acompanhamento tem como foco o estresse no vestibular, mas se abre para a possibilidade de escuta e acompanhamento do jovem em sua integridade, objetivando: a) a promoção de recursos psicológicos adequados ao enfrentamento e a redução da ansiedade diante de situações encontradas no momento do vestibular; b) a profilaxia da cronificação do estresse e de problemas psicossomáticos derivados do distress situacional constante, relacionados à tensão decorrente das provas para o ingresso nas universidades; c) o desenvolvimento da auto-estima e da capacidade de segurança do vestibulando.
Através de encontros (individuais ou em grupo), propomos, dentro do ritmo de cada um, atividades para que o jovem desenvolva recursos próprios para lidar com a ansiedade no momento do vestibular, sendo elas:
* Técnicas de relaxamento;
* Atividades gráfico-expressivas (desenhos, argila, contos, pintura, colagem etc);
* Dinâmicas de grupo;
* Testes psicológicos vocacionais;
* Dicas sobre alimentação;
* Entrevistas (conversas).
Referência Bibliográfica:(1) LIPP, M. (org) Pesquisas sobre stress no Brasil: ocupações e grupos de risco. Campinas:Papirus, 1996.(2) FISHER, S. Stress in academic life: the mental assembly line. Bristol, Open University Press, 1994.
Muitos pensam que estresse é moda, frescura ou mesmo bobagem. Entretanto, vivemos em um mundo que cada vez nos requer mais e mais energia. A palavra “stress” foi usada em analogia aos materiais usados em construções de pontes, isto é, assim como nas pontes, também o ser humano dispõe de uma capacidade específica para suportar determinadas cargas emocionais. Tudo o que quebra o equilíbrio interno de um ser humano pode ser entendido como um evento estressor. Quando estimulado em um pequeno nível, o estresse pode ser benéfico, produzindo um adequado nível de liberação de adrenalina. Entretanto, quando o estresse torna-se negativo (distress), desenvolve-se em três estágios particulares: fase de alarme (confronto), resistência (necessidade de recuperação) e exaustão (aparecimento de doenças), fazendo-se necessária atenção psicológica. O estresse desencadeia algumas patologias relativas aos aspectos físicos e psicológicos que se manifestam de modo quase que inseparável durante as respostas de estresse, sendo elas: hipertensão arterial, gastrites ou úlceras gastroduodenais, obesidade, câncer, psoríase, tensão pré-menstrual, etc. No nível emocional, o stress pode produzir: apatia, depressão, ansiedade, desânimo, raiva e até desencadear surtos psicóticos ou crises neuróticas (1).
Nos casos dos pré-vestibulandos, estes estão constantemente submetidos ao estresse de provas, testes e avaliações para o ingresso na universidade, além das cobranças pessoais, familiares e sociais para um excelente desempenho nos estudos, pressões estas que podem gerar um estado de ansiedade prejudicial ao desempenho acadêmico.
Os sentimentos de solidão, desrealização e insegurança (característicos da adolescência e que acompanham os vestibulandos durante quase todo o período pré-vestibular) podem resultar em pânico, distress e sentimentos de incompetência.
Independente das mudanças físicas necessárias para o ingresso nas universidades (como, por exemplo, sair de casa), a mudança do grupo de amigos, de ambiente e de rotinas também submete o vestibulando a uma situação ainda não real, mas imaginária (estímulo interno) desencadeadora de estresse (2).
Na tentativa de evitar que o estresse se instale, afetando os estudos e a vida pessoal do aluno, faz-se clara a necessidade de apoio e acompanhamento psicológicos durante esta fase de vida dos alunos a fim de que o sofrimento, que desencadeia os mais variados sintomas nas vidas dos jovens, seja melhor elaborado não só no presente como também em situações futuras.
Este acompanhamento tem como foco o estresse no vestibular, mas se abre para a possibilidade de escuta e acompanhamento do jovem em sua integridade, objetivando: a) a promoção de recursos psicológicos adequados ao enfrentamento e a redução da ansiedade diante de situações encontradas no momento do vestibular; b) a profilaxia da cronificação do estresse e de problemas psicossomáticos derivados do distress situacional constante, relacionados à tensão decorrente das provas para o ingresso nas universidades; c) o desenvolvimento da auto-estima e da capacidade de segurança do vestibulando.
Através de encontros (individuais ou em grupo), propomos, dentro do ritmo de cada um, atividades para que o jovem desenvolva recursos próprios para lidar com a ansiedade no momento do vestibular, sendo elas:
* Técnicas de relaxamento;
* Atividades gráfico-expressivas (desenhos, argila, contos, pintura, colagem etc);
* Dinâmicas de grupo;
* Testes psicológicos vocacionais;
* Dicas sobre alimentação;
* Entrevistas (conversas).
Referência Bibliográfica:(1) LIPP, M. (org) Pesquisas sobre stress no Brasil: ocupações e grupos de risco. Campinas:Papirus, 1996.(2) FISHER, S. Stress in academic life: the mental assembly line. Bristol, Open University Press, 1994.
fonte:http://www.vestibular1.com.br/
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